terça-feira, 11 de novembro de 2014

Eu não queria que você fosse um soldado

Eu não queria que você fosse um soldado
Daqueles que não se recorda dos motivos para atacar
Mesmo depois do crepúsculo só exercita músculos
Não se importa em acrescentar os objetivos de recompensa ‘maior’
Para si também toma as consequências sem pensar
Nos atos que reverberam e tocam peles sem trato
Chegam à corrente e encontram dois caminhos:
Do cérebro ou o do coração se estiver macio.
Pense antes qual prefere
Indique aos que estão à sua volta
Devem entender o que fere.
O que alivia também faz parte da conjuração
Das ações replicadas mesmo quando sofrem represálias
Das atitudes que não são protocoladas
Sentidas por pessoas desarmadas.
Não gostaria que você fosse somente um soldado que entra na farda
Faz do ofício um texto programado para ser executado
Sem objetivos claros desde o início...
Para uns, não são bem-sucedidos
São apenas atos que erraram alvos.
Efeitos voltam ao ponto de onde veio
Cabe a você conduzir a linha de tiro
Preservar o que ainda importa na vida
Esclarecer os objetivos
E as necessidades que unem inimigos
Viventes de um mesmo mundo
Podem navegar embalados pelo mesmo vento
Esquecer o que é propício de outros tempos
Quando é hora de devolver o anzol
E lembrar como é bonito o pôr do sol.

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