quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

E chega o dia em que o amor se torna prioridade e todos os animais humanos, domésticos, selvagens, viajantes, voadores... possam se completar e viver em paz num mundo verde, azul, multicolorido, repleto de longos amigos, vida ética e justiça quando respeito, tolerância e compaixão forem naturais, ao lado da fraternidade sincera de irmãos que não se importam com qual religião, cor, partido, gênero, vida sexual ou time de futebol, confraternizando de mãos dadas, corações abraçados, sabores da natureza, esporte, casas sóbrias, calor, frescor, belezas, paisagens saudáveis, sem falsa modernidade, que é, na verdade, viver com o que naturalmente temos sem fazer sofrer para comer, beber, brincar, amar, sem utopias.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

C A O S

Caos na Educação, na Segurança Pública, na Saúde,... e em alguma(s) coisa(s) que atinge(m) você de alguma forma.
Tantos seres ao nosso redor que corrompem ou simplesmente não se importam com o respeito ao próximo, com ética, quem dirá com a moral e bons costumes.
Será que as festas de fim de ano e o clima de “confraternização, compaixão, agrados e caridades” nos salvará disso tudo? 
Virá um dia depois do outro e chamaremos de ano novo.
Pelo menos temos as “artes” que ainda fazem o bom papel de nos divertir e/ou de nos levar a pensar o que realmente somos como pessoas, sociedade, mundo - também com alguma parte boa.
Aí dá até vontade de confraternizar com quem nos merece e pelo motivo de não desistirmos dos bons sentimentos e ações.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Artes e Saudades

Quando recitávamos letras coreografadas
Molhados eram os sorrisos
Extensa era a fala
Muito se tirava das lágrimas
Estávamos salvos por quem não tinha se oferecido
Nas memórias que sempre ressaltaram o prazer da arte
Expressando liberdades nos sentidos
Da vida...

Na trama que abre todas as portas
Está o camarim que nos comporta
Em busca da arte dos que podem compartilhar belezas
Torná-las abertas aos afins e... Oferecer surpresas
A todos que queiram amar
Te amar
Amar a mim
Sem chaves que enjaulam corações
Que abrem as asas para a liberdade.

Depois que a luz se acaba
O festival se apaga e...
Começam os contos de fadas
Nas vaidades dos sonhos
Continuam as lembranças nas tramas
Ditas pelos que não sabem o que falar
Ou sabem bem o que queremos ouvir
Veem com todos os olhos
Preferem não reclamar
Enfatizam o que sabemos amar
Das lembranças que ficam e...
Sejam boas ou más
As mais válidas se multiplicam
Na esperança de continuar.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

O Palco

No palco, enfim sós sem lençóis
Inaugurados pelo pôr do sol
No tecer dos tecidos
Encontros...
À frente das cortinas
Pensamentos extensos voam
Atentos à noite repentina.

O palco foi armado, desarrumado
Desmontado por quem decidiu a hora de parar
Os artistas se resguardaram no jardim
Outros no sofá  
Não deixaram que a música parasse antes do fim da paisagem
A recepção indicou o caminho
Ao lado de quem o criou
Palco piscava notas, letras
Sons de beija-flor
Falávamos como porta-vozes da alma
Em cores vivas na parede
Textos, cadeiras, vinhos
Prosas e outras rosas
No palco de passarinhos.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Um amigo encontrou em um muro de uma cidade, certa frase: 
"a saliva é o suor das palavras não ditas". 

Não sabemos quem a pensou, quem a escreveu, mas não deixamos de pensar que 'palavras precisam ser ditas', custe o que custar, seja em voz, gestos ou com o salivar.

domingo, 17 de maio de 2015

Intervalo

E chega um dia desses para comemorar o desencontro entre a lua e o sol
O intervalo é como horas cotidianas que abrigam nossos temores e sonhos
As ações fortalecem as voltas do mundo
E tudo é reescrito por tantos que compartilham o mesmo início
O espírito é de calma e a luta é contra o impossível
O que se encontra nas noites próprias
Luz que vem depois do escuro
Do amor, do vício
Tudo se renova
Surpresas vêm pra mudar as nuances de raios, nuvens e outros reflexos
Ofuscam ideias dobrando caminhos que me chegam
Percorrê-los é outro intervalo de tempo
As mudanças de estação espantam o tédio
Belezas vêm e vão como feitos inéditos
Constroem pessoas e conclusões equivocadas
Outrora certas e recomendáveis
Por horas, a alegria vem e passa
É bom ter espaço na mesa dos bares da franqueza
Onde a gente bebe pra tirar a secura dos sentimentos
E não afogar as mágoas
Magoadas com a falta de hora pra decisão
Enquanto a lua se abre para o fim do ciclo
Do sol que entra no início
De novo...
Outro intervalo de solidão.

Meu lar em sonho

Meu lar está incerto
São países baixos, altos, médios...
Ou um bem pago?
Uns são Brasil, outros são deserto
Uns são matas do Atlântico
E como custam caro...
Parecem remédios de insanos.
Já não se sabe o custo do metro quadrado
Com ou sem vista pro mar
Meu lar é mar aberto às novas navegações
Vida vulnerável aos pensamentos que desestruturam ilusões
Na hora de dormir
Dia que amanhece cedo demais
O sonho é à noite
No improviso do mundo que me emprestou
Aconchego do melhor abrigo, do mais quente cobertor
É o que escrevo meu lar
Quando sonho no sofá.
Meus amigos reais são cometas que não estacionam. Quando passam, são flores explícitas nas mãos que acolhem e jorram belezas por noites e dias com boas surpresas ou hipocrisias amenas. Muitos são chatos, desatentos, indivíduos apenas. São poemas para todos os temas. Possuem espinhos que ferem a harmonia, mas cheiram abraços que acolhem e ajudam a secar chuvas de ácidos. São poucos os verdadeiros na minha mão que não estão e se acomodam. São indecisos, soltos, problemáticos. São amigos e permanecem como se não houvesse distância e bom gosto aos lados. Acabam classificados por algumas afinidades, lembranças que valem e amor que dura até a visita próxima do Halley.
Minha amiga vai ganhar neném
Aí alguém me pergunta:
E você?
Eu respondo:
Prefiro yen!

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Os ministérios são muitos mistérios.
Quanta falta de educação, cultura e comunicação...

Quando será o dia de dormir até acordar?

Tanto tempo sem escolher o que postar...
E não é que, às vezes, o texto salta aos olhos e se escolhe publicar \J/

Quando será o dia de dormir até acordar?
Sem confusões mentais que desfazem a moradia
Sem entender o que é meu lar
Minha casa tá na rua
Minha rua tá na casa
Quieta e aloprada
Se cala
Sem silenciar
Pensamentos convergem
Brigam pra superar meu pulso
Perplexo
O sorriso é mudo
O destino é surdo
A dor confronta meu único cérebro
Diz que é hora de parar
A mensagem não chega
Os neurônios não sabem por onde caminhar
As estradas são estranhas
Bifurcam as veias
Alheias ao que quero pensar
As verdades geram incertezas
Que aumentam ao chegar da lucidez
Momentânea ao olhar
O que se entende não é mais surpresa
O que se pretende
É suar
Não pode ser desejo
Nem o fim de tudo
Quando chega a sentença
O soluço
Não vale o que me diga
A carne não sabe esperar
A vida é comovida
Ninguém pode controlar.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Abri meu livro e o que estava escrito?

Abri meu livro e o que estava escrito?
Projeções que se repetem e objetivos a serem cumpridos.
O ano segue entre raios de sol e raios sem chuva
O vento leva para muitos lugares quem permanece de pé
Faz voar quando quer e decide onde parar.
Deita-se para bronzear enquanto nubla
E sua
Na fresca caminhada ao lado
Um mar insinuante é mais válido
Nesses tempos
De condicionar os ares de dentro
Em busca de paz e descobertas consonantes e musicais,
Há quem prefere o próprio sossego
De seu silêncio energizado por pensamentos
A ter raiva do tempo.
Na rua, o sorriso continua delirante
Férias são visões de quem procura
Ocupações, trabalhos, fartura
Da areia ao alto do morro – o corpo celeste esclarece o que os olhos não veem
Fases são esperadas e superadas
A vida motiva lutas desafiantes
Mal pagas a quem convém
Recompensas chegam mesmo atrasadas...
E aí brilham os que não se atêm.

Cenário ao Anoitecer - Muitos pensamentos vêm e se dispersam com essa brisa...
INÍCIO DEPOIS DO FIM

O peso da palavra fim faz remeter imediatamente ao começo; ou pelo desejo da volta, ou pelo consolo do novo, ou para deixar de lado – ou – resolver pendências desagradáveis, ou conseguir o que a chance ainda não chegou.
Mas nada tanto acaba assim. É preciso pensar nos próximos passos, criar ares de esperança, cultivar boas lembranças... E abrir os braços para o que (de bom) está por vir.
Apesar de ser só um dia depois de outro, sem nenhum indicativo de fim ou início, insistimos em fechar ciclos e chamamos de ano (s). Para muitos, vai muito além: Fim das aulas, início das férias, fim da casa velha, início da reforma, carro novo, roupa nova, vida nova.
Mas o que importa? Seremos outros ou os mesmos com sabores, delícias e desesperos?
E o ‘novo’ ano começa com os mesmos e variados sol e estrelas, mas com tanta vontade de novas pessoas e paisagens, vontade de sermos, quem sabe, melhores e mais felizes.
                                                         1/1/2015