segunda-feira, 25 de junho de 2018

Ausência

Está cedo para falar das dores
Que não são de amores que não pude completar.
A vida traz e leva
Agentes de nosso sol
Sem avisos e prévias
Difícil de tolerar
O fim dos suspiros
Hora de seguir os melhores princípios
Indícios de outra forma de pensar
Sem sedativos
Euforia para alguns sonhos
Esperança de bem-estar.
Lembranças se descobrem com o vento
Escritos no pensamento
Fala sinuosa para interpretar
Outras maneiras de expressão
De passar o tempo
Dos textos que chegam
Mesmo que ainda seja cedo
Para falar das dores
Que estão em pontos cegos
Esperando novos métodos
E vontade de publicar.
Tarefas excessivas às que excedem
Num tempo que falta calibre da alma
E um olhar que dê a volta
Até que a tela se acenda
As palavras decidam conversar
Quem desvenda?
O que se passa fora de cena?
Não é qualquer ausência
Teclas precisam descansar.
Enquanto ideias se inflamam e gritam
Tentando entender o sentido dos planos
Até a calmaria da dor da perda
Ou seria da vida que alterou a presença?
É yoga, é ayurveda...
Redesenhando as lembranças do (s) que amamos
Enquanto renova o que continuamos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário