domingo, 17 de maio de 2015

Meus amigos reais são cometas que não estacionam. Quando passam, são flores explícitas nas mãos que acolhem e jorram belezas por noites e dias com boas surpresas ou hipocrisias amenas. Muitos são chatos, desatentos, indivíduos apenas. São poemas para todos os temas. Possuem espinhos que ferem a harmonia, mas cheiram abraços que acolhem e ajudam a secar chuvas de ácidos. São poucos os verdadeiros na minha mão que não estão e se acomodam. São indecisos, soltos, problemáticos. São amigos e permanecem como se não houvesse distância e bom gosto aos lados. Acabam classificados por algumas afinidades, lembranças que valem e amor que dura até a visita próxima do Halley.

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