sexta-feira, 8 de novembro de 2013

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Jornalista revolucionário
Há preguiça em seu olhar
Fotógrafo, pintor imaginário
Este é seu lugar?
Deseja ser musicista e escritor de poemas libertários
Livre da cultura para profetas
Não vai embora após rupturas
Antes da lua cheia que ideias clareia
Nunca emudece
Às vezes se receia
Pensa, se entristece
Mas nunca abandona a aldeia
Sem antes cisar amarguras
Desabrochar-se em águas profundas
Sem limites para o voo das palavras.
Por inteiro está longe das tumbas
Floridas de cinza e vigiadas pelo coveiro de areia
Que pede esmolas ao defunto que vagueia
E desfaz-se nas falas oportunas
De vagabundo que proclama na noite
Verdades obscuras propinescas
Realidades denunciantes que se escondem
Do Rio de Janeiro ao mundo
Nos noticiários e no corredor dos palácios
São muitos os fatos importantes que se calam
Cobertos literalmente
Quando os jornais se reúnem
E borram o que nos une.

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