Há quem diga que as dívidas estimulam o trabalho e são a
força motriz que nos impulsiona a continuar cumprindo metas para o enriquecimento
das empresas. Mas quando a nossa função é pensar, dá vontade de deitar na rede
para refletir com calma e sensatez. Depois, é hora de sair armado com a voz e com
o lápis, uma constante manobra no trânsito entre a obrigação e a educação.
Escrever e dar vida às obras críticas ainda é tarefa lícita e sem bater o
cartão, constituindo uma eterna e saborosa dívida para nós mesmos. O pagamento
é sono tranquilo e acordar bem como se a cama fosse sempre macia. A luta
continua em muitos bastidores da vida.
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