quarta-feira, 3 de maio de 2017
domingo, 23 de abril de 2017
segunda-feira, 17 de abril de 2017
Página nova no Blog: Fio Cultural Produções
Intenções: Não dissociar 'Cultura, Educação e Comunicação', compartilhar o amor pelas artes e culturas; respeitar as tradições e diversidades culturais; dar abertura às variadas manifestações artísticas e suas variações e formatos; considerar as novas tecnologias como ferramentas agregadoras e não impositoras; diversificar as formas de ensino e comunicação com a sociedade, de forma reflexiva e em consonância com questões do nosso tempo.
sexta-feira, 14 de abril de 2017
Entre os outros
Alguns são herdeiros
Enquanto outros
São arteiros.
Muitos compram partes da vida
Enquanto outros
A tornam merecida.
Poucos são outros quando serviços são necessários
Alguns evitam desgosto
Enquanto outros são outros
Que procuram indesejá-los.
O que é de muitos é de poucos
Artear se faz necessário
Para merecer sorrisos
Para não contar com os outros de convívio
Não servir só pra serviços
E ser alguém pra quem gostar.
Enquanto outros
São arteiros.
Muitos compram partes da vida
Enquanto outros
A tornam merecida.
Poucos são outros quando serviços são necessários
Alguns evitam desgosto
Enquanto outros são outros
Que procuram indesejá-los.
O que é de muitos é de poucos
Artear se faz necessário
Para merecer sorrisos
Para não contar com os outros de convívio
Não servir só pra serviços
E ser alguém pra quem gostar.
Moral dos bons costumes
O caminho
dos espertos é esquina
Dos vivos é
passarela
Dos que
morrem sem princípio
É a vida que
se leva.
#life
segunda-feira, 3 de abril de 2017
‘Projetos, Cultura e o Sujeito no Meio Desta Vida Dura’
O "nosso" ano começou bem depois do Carnaval,
mas antes da Páscoa, rs.
2017 é um ano de muitos projetos,
parcerias, conexões, trocas e muuuita Poesia, Arte e Cultura em geral; tudo
isso sem dissociar ‘Comunicação, Cultura e Educação’. Este é o caminho para uma
vida melhor, mais digna, justa e colorida. A Rede está só se fortalecendo e esta
é a melhor forma de atuarmos juntos, com profissionalismo e amizade para
driblarmos as tantas adversidades que nos assolam e também assolam os outros que estão
nesta mesma sociedade e os que dividem este mundo conosco.
Vamos relembrar o que não desatualiza:
‘Projetos, Cultura e o Sujeito no Meio
Desta Vida Dura’
Dias efervescentes pensando em
cultura... Mais uma vez, a intensidade de agora é devido à construção de novos
projetos, que não deixam de ser de vida, profissão, lazer e afeto.
O momento do planejamento é uma fase
muito rica, na qual cabem análises sobre o que já fizemos, como eram e como
são/estão os contextos, as interferências internas e externas, a relevância e a
contribuição para o meio em que vivemos e até quem somos em relação aos resultados
esperados.
Depois de anos mudando de ambientes, em
busca de aprendizado, oportunidades e reflexões abrangentes, cada passo não
deixa de se relacionar ao vasto campo da cultura em seus diversos aspectos. As
ideias e os ideais não têm fim. Eles “sobrevivem” em torno das produções
culturais amplamente divulgadas; das que se espalham em nichos por região; das
políticas que sempre nos esbarram; da mídia que mostra alguns trabalhos e
influencia novas manifestações; do que ainda permanece escondido ou visto
somente pelos próximos; de como acontece nos setores públicos e privados, na
economia, no marketing; e a criatividade em torno disso tudo... “Relações de
poder” está entre as palavras-chaves.
Ufa! São só alguns dos pontos que
inspiram, desanimam ou animam, confrontam valores e ações, mas tocam e fazem
borbulhar ideias novas que parecem não caber em uma só cabeça. Mas, além do que
podemos fazer individualmente com nossos planos, não tem como deixar de pensar
em colaboração, formação de redes, estabelecimento de parcerias e em como
definir novas formas de produção, contribuindo para formar novas culturas.
Balanços constantes têm relevância. Por
isso, é enriquecedora a saudade de tempos atrás, quando o desejo principal era
simplesmente fazer, ver acontecer e acessar ao máximo o que a cultura
oferecesse. No entanto, como isso tudo era só uma parte do todo que envolve
vivenciar e fazer cultura, aos poucos, gritaram outros fatores que se
relacionam a ela.
Não é que, em outros momentos, havia
pouca reflexão ou ignorância em relação às entrelinhas dos caminhos que se
cruzam na cultura do nosso país, mas, quanto mais vivência, mais oportunidades
temos de comprovar hipóteses negativas e de sentir, ao longo dos anos, o
cansaço e o peso da labuta por nos mantermos nessa vida, enfrentando os
obstáculos para fazer acontecer. O lado bom é que, entre médios e baixos, a
gente se diverte e, seja como for, realiza. E há, ainda, os momentos de pausas,
reinício de processos, reinvenção, espera pelos altos e contínuo aprendizado. Sempre
há tempo de fazer melhor.
O ciclo se repete e se compara à
obsessão de rodar e rodar, mudar de área, fazer mais cursos para ampliar a
formação, mudar de cidade, de objetos de empolgação; e ver que permanece com o
mesmo fio condutor, que faz conexões, se curva, dá voltas, transforma-se em
infinito e faz continuarem os mesmos objetivos. Enquanto houver vida, haverá
amor pelas artes, pelo conhecimento, pela cultura de forma geral. Estar de
qualquer maneira envolvido nisso é o principal objetivo. Contudo, a grande
certeza é que as coisas acontecem quando investimos.
Que não se cansem os projetos!
domingo, 4 de dezembro de 2016
MAIS UM DIA CINZA
Mais um dia cinza
Uma vida que finda
Mas não as palavras
Do poeta que ensina.
Não haverá mais encontros casuais na feira
No início de Copa
Só o concreto na mesa
Livros, lembranças...
Vida em pauta.
É a arte
Do poeta discurseiro
Que fará falta
Mas não se interrompem os planos
Gullar vai e volta
Nos nossos sonhos e cotidianos.
sexta-feira, 18 de novembro de 2016
Prosa...
Prosa mineira
Prosa carioca
Prosa corriqueira
Prosa...
Gente que proseia
Gente mineira
Gente carioca
Gente corriqueira
Que prosa...
Prosa carioca
Prosa corriqueira
Prosa...
Gente que proseia
Gente mineira
Gente carioca
Gente corriqueira
Que prosa...
O indizível que somos sensoriais
O indizível é mais do que possa ser sensorial
É corpo, alma, aura, ideais
Está nos olhos, pele, respiração
É meditação
No que vem de leve como vento que não aborrece
Refresca os anseios de decepção da vida de sempre.
Olfatos conectados, pensamentos reluzentes
Ouve 'o quem' chegou
O que de maravilhas
Como ilhas que nos começaram
Fizeram-nos abruptamente seres decepcionantes
A serem amados.
Muitas vezes agradam
Agradamos
Desconectados com os outros pensamentos que não sentem
Somos como os que viajam sensações remanescentes
Divagam e evoluem como semente próspera
Que brota, enraíza e chega aos céus para chover incandescente
De tempos em tempos perseguindo o inalcançável
Alcança o que emociona
Nos planos que mentalizamos
Momentos de insônia
No que desejamos ser magos
Até que chega o som dos medos que nos calam
Enquanto nos tornamos paladares indegustáveis
Enfatizamos males e nos compomos com armaduras.
Em muitos lares e ofícios obrigatórios
Sabemos ser maleáveis e contraditórios
Nos assombros, nos segredos descartáveis
Nas obrigações que nos imploram hora de chegada
Vendemos sonhos sempre de partida
Para cumprir hora marcada.
Somos quietos e cautelosos
Sobre como sermos mártires
Desatentos e espertos com o tempo
Ancestrais nos motivos que nos dizem a hora de agir
Dizemos tanto sem nunca ter dito
De graça para os que nos produzem
Emoções, ilusões, sentidos
Os mesmos que nos seduzem
Nos promovem transformações
Quase uma imposição aos que nos consomem por não serem imunes.
O fim é inexorável aos que não tentam opção
Seguem o fluxo do que se tem sob os olhos
É bastante e insuficiente ao mesmo tempo...
E cumprem com todas as decepções de quem incendeia
São certeiras mesmo sem dedicação
Repetem-se, brisam nas ideias que tentam brindar
Sentir de verdade o que nos rodeia
Tomada de decisão
Motivo para continuar.
Vamos passar por todos os ciclos até que possam se encontrar
O fim e o princípio
Voltaremos a perceber o que é ser pó misturado às raízes
Estar no chão da terra antes de crescer leve
Só vai saber se tiver vivido a criança
Superado a infância
Sem deixar marcas nos lados que doem.
Esperança é remédio e constrói
Haverá chance de tornar-se passado relembrável
Mesmo quando nada pouco diz
Os rastros serão legados
Ensinamentos aos próximos que fazem parte de algo
Comum num mundo de vivos e mortos
Força motriz
Durante anos quando se ama e compartilha energias
Respira vários ares
Procria, recria e cria
Absorve paixões reais e imaginárias
Sonha com os sonhos e com naves de outras galáxias
Sente com as ilusões que se tornam realidade
Nas lentes, nas camas, nos mares
Ou nos cheiros dos que valem a pena
É muito universo para poucos lares.
A diferença se faz em segundos ou momentos
Para algumas vidas que ainda não sabemos
Ao contracenar com contratempos que passam
Deixar entrar poeiras ou perfumes que nos tentam ser
Ser (es) humano (s)
Homem ou mulher de enganos e planos
É tão sereno quanto pode ser pleno
Às vezes obsceno e divertido
É mundo
Ao mesmo tempo
Introverte descontraído
Levado pela práxis aberta às novas realidades
Ou antipatias de sons desagradáveis
Quando a vida grita o que não queremos sentir
Até que vêm sentimentos superados com a voz e com o tato
Pensamentos vistos como guias do vento
Que corre rápido
Concluidor de planejamentos.
Em anos atemporais
Sentiu ‘o que houve’ sentimentos que o construiu
Deixou sua parte em algum amor por onde o cercaram
Em coisas que se energizaram sem nada discutir
Fluiu
Souberam sentir
O quanto somos gratos
Por sermos construtores de destinos
Inspiradores sensitivos que decidem
E resguardam o indizível
Dos fortes e dos fracos
Somos bons meninos
E meninas por acaso
Quase todos incomparáveis
Concretos ou abstratos
E cheios de si.
É corpo, alma, aura, ideais
Está nos olhos, pele, respiração
É meditação
No que vem de leve como vento que não aborrece
Refresca os anseios de decepção da vida de sempre.
Olfatos conectados, pensamentos reluzentes
Ouve 'o quem' chegou
O que de maravilhas
Como ilhas que nos começaram
Fizeram-nos abruptamente seres decepcionantes
A serem amados.
Muitas vezes agradam
Agradamos
Desconectados com os outros pensamentos que não sentem
Somos como os que viajam sensações remanescentes
Divagam e evoluem como semente próspera
Que brota, enraíza e chega aos céus para chover incandescente
De tempos em tempos perseguindo o inalcançável
Alcança o que emociona
Nos planos que mentalizamos
Momentos de insônia
No que desejamos ser magos
Até que chega o som dos medos que nos calam
Enquanto nos tornamos paladares indegustáveis
Enfatizamos males e nos compomos com armaduras.
Em muitos lares e ofícios obrigatórios
Sabemos ser maleáveis e contraditórios
Nos assombros, nos segredos descartáveis
Nas obrigações que nos imploram hora de chegada
Vendemos sonhos sempre de partida
Para cumprir hora marcada.
Somos quietos e cautelosos
Sobre como sermos mártires
Desatentos e espertos com o tempo
Ancestrais nos motivos que nos dizem a hora de agir
Dizemos tanto sem nunca ter dito
De graça para os que nos produzem
Emoções, ilusões, sentidos
Os mesmos que nos seduzem
Nos promovem transformações
Quase uma imposição aos que nos consomem por não serem imunes.
O fim é inexorável aos que não tentam opção
Seguem o fluxo do que se tem sob os olhos
É bastante e insuficiente ao mesmo tempo...
E cumprem com todas as decepções de quem incendeia
São certeiras mesmo sem dedicação
Repetem-se, brisam nas ideias que tentam brindar
Sentir de verdade o que nos rodeia
Tomada de decisão
Motivo para continuar.
Vamos passar por todos os ciclos até que possam se encontrar
O fim e o princípio
Voltaremos a perceber o que é ser pó misturado às raízes
Estar no chão da terra antes de crescer leve
Só vai saber se tiver vivido a criança
Superado a infância
Sem deixar marcas nos lados que doem.
Esperança é remédio e constrói
Haverá chance de tornar-se passado relembrável
Mesmo quando nada pouco diz
Os rastros serão legados
Ensinamentos aos próximos que fazem parte de algo
Comum num mundo de vivos e mortos
Força motriz
Durante anos quando se ama e compartilha energias
Respira vários ares
Procria, recria e cria
Absorve paixões reais e imaginárias
Sonha com os sonhos e com naves de outras galáxias
Sente com as ilusões que se tornam realidade
Nas lentes, nas camas, nos mares
Ou nos cheiros dos que valem a pena
É muito universo para poucos lares.
A diferença se faz em segundos ou momentos
Para algumas vidas que ainda não sabemos
Ao contracenar com contratempos que passam
Deixar entrar poeiras ou perfumes que nos tentam ser
Ser (es) humano (s)
Homem ou mulher de enganos e planos
É tão sereno quanto pode ser pleno
Às vezes obsceno e divertido
É mundo
Ao mesmo tempo
Introverte descontraído
Levado pela práxis aberta às novas realidades
Ou antipatias de sons desagradáveis
Quando a vida grita o que não queremos sentir
Até que vêm sentimentos superados com a voz e com o tato
Pensamentos vistos como guias do vento
Que corre rápido
Concluidor de planejamentos.
Em anos atemporais
Sentiu ‘o que houve’ sentimentos que o construiu
Deixou sua parte em algum amor por onde o cercaram
Em coisas que se energizaram sem nada discutir
Fluiu
Souberam sentir
O quanto somos gratos
Por sermos construtores de destinos
Inspiradores sensitivos que decidem
E resguardam o indizível
Dos fortes e dos fracos
Somos bons meninos
E meninas por acaso
Quase todos incomparáveis
Concretos ou abstratos
E cheios de si.
domingo, 2 de outubro de 2016
O ciclo da vida
Mundo: Natureza, Homem, Vida.
Ainda acredito no mundo
Que possa ainda "mundar"
Se a mudança será boa ou não
O tempo dirá
Mas não está livre de nossas interferências.
Se nada consegue ser tão bom por tempo indeterminado
O ruim também não será
O mundo gira de verdade no universo e por dentro
Giramos com ele e interferimos nos acontecimentos
Incessantes ciclos
Que também mudam com o tempo
Muitas energias para trocar no infinito
Coisas vão, voltam, são criadas e desertadas
Diante de nossos olhos
Ainda acredito no mundo
Que possa ainda "mundar"
Se a mudança será boa ou não
O tempo dirá
Mas não está livre de nossas interferências.
Se nada consegue ser tão bom por tempo indeterminado
O ruim também não será
O mundo gira de verdade no universo e por dentro
Giramos com ele e interferimos nos acontecimentos
Incessantes ciclos
Que também mudam com o tempo
Muitas energias para trocar no infinito
Coisas vão, voltam, são criadas e desertadas
Diante de nossos olhos
Também sob nossas ações
Mesmo com intenções às escondidas
O mundo continua e gira
O ciclo da vida.
Mesmo com intenções às escondidas
O mundo continua e gira
O ciclo da vida.
Campanha
Hoje é dia de campanha
De quem vai e vem na
manha
Construindo novas causas,
trabalhando por quem não vê
Daí saem muitas prosas,
muitos contos e letras sem saber
Das fadas que plantaram
sem nascer
Não se sabe...
Se cumprirão os escritos,
se chegarão avisos quando não o der
Ou não o fizer – o que
prometeu
O mundo anda aflito,
querendo mudanças
Também nas esperanças
temidas
De que sejam ilusões ou
criações de quem quer vida.
O que se tem certeza é
dos conflitos
E dos desejos para
presentes e futuras gerações
Que sejamos menos ladrões
e possamos compartilhar o que a terra nos dá
E desta devemos cuidar
como se fosse nós mesmos
Seja do natural ou do
monumental que sustenta nossos pés
Sejamos fiéis às nossas
relações
Pois vamos nos encontrar
sempre em breve
Nas voltas que nos damos
sem mãos
Ou nos abraços seguindo
os mesmos chãos.
O que vai, volta
Pode ou não na contramão
Há quem releve quando não
serve
Há quem transforme em
missão
De qualquer forma vem em
ciclo
Devolve
Mudanças de outros
horizontes vistos
Nos chegam como se
tivéssemos ido
Nesse universo que é o
mesmo encontrar
O que estamos
Em nosso igual tempo
Tempo de retas, curvas e
relevos
Pensamentos minguados se desconsiderados
pelos que não me vejo
Sejam juntos ou separados
Não é ilusão ou só manha
e prosa
A terra é nossa!
A bondade e a maldade
também
Somos natureza, universo
e tempo
Somos abstratos
Livres ou presos se
comparados
Holisticamente
interligados
No que nos faz ou não bem
Recebemos em mútuos lados
Mas nunca, nunca, como ninguém.
Mas nunca, nunca, como ninguém.
sábado, 24 de setembro de 2016
quinta-feira, 1 de setembro de 2016
Hoje...
Hoje... sou infeliz
Do soluço às lágrimas que deságuam em face
a tantas desconstruções
Rugem bochechas involuntariamente
Nariz inquieto acompanhando os úmidos olhos
Na mente: Fim dos portfólios!
Hoje... o futuro é ainda mais incerto
Os sorrisos estão contidos
E o mundo está mais longe
As descobertas não servem como remédio contra
injustiças
Pelo contrário, nos revelam o que é a vida
E o nada
E o nada
Mesmo para os bons homens.
Hoje... justiça se tem em casa
Nas lições que tentamos multiplicar
Nossos filhos terão caminhada longa
A estrada – não podemos consertar.
Hoje... a mesa permanece sem toalha
As velas aromatizadas foram apagadas
Está guardado o aparelho de jantar
Não há o que comemorar diante de tantos
olhos fechados.
Hoje... somos incertezas, soluços e
lágrimas
Os dias são de vaguear pelas sombras das
cidades sem lar
A esperança não tem cor nem ponto de chegada
Partiu.
Mas talvez ainda nos resta repensar como
podem novas construções
Enquanto o acalento vem do amor de quem
não nos deixa sós.
domingo, 7 de agosto de 2016
Tempos Bons
E chega o dia de admitirmos que gostaríamos
tanto de ter vivido o bom tempo que não passava, o tempo que achávamos que não
fazíamos nada e que tudo era tédio, que éramos inúteis na sociedade, mas decidíamos
quando tomar remédios e ainda tínhamos todo tempo do mundo. Como se o mundo
tivesse tempo. Não queremos mais ser ídolos e nem promover grandes revoluções.
Queremos ser ouvidos por nossos filhos e fugir de rebeliões. Nossos motivos...
são os que nossos pais nos diziam: contas pagas desde o início, educação para
os filhos, casa para morar e não ser velho doente para alguém cuidar.
Não queremos decepcionar nenhum freguês,
nem resistimos mais à importância do inglês. Nunca fomos verdadeiros burgueses,
os negamos, no entanto, queríamos um pouco deles. Fomos camponeses e nem
fizemos a (s) grande (s) viagem (ns). Fomos para Contagem, Patrocínio e
interior de outras cidades. Hoje, só queremos paz, saúde em dia, amizades, cartão
que compra alegria – consciente – e que deixa de lado as mágoas da saudade. Ainda
somos boa vontade, queremos mais verdades e fazer parte do que é estar vivo,
valorizar nossas vidas e às dos amigos, sejam elas e eles do jeito que
foram e são. Quando decidimos nosso destino, mal sabíamos que nunca somos como
os que sempre decidem. Nossa decisão é definir quem somos sãos. Queríamos
tanto, não conseguimos tanto quanto os sonhos declararam. Fomos apenas seres
humanos que sonharam, vitoriosos por termos ao menos vivido e feito planos. E,
se pararmos para pensar, muitos realizamos...
Em tempos bons.
Trechos do Poema 'Entre o filósofo, o poeta, o físico e o ermitão'
...
Micros os desejos não são
Micros os desejos não são
Exprimem sonhos ainda não conquistados
Vagueiam como reflexões que perduram
Em busca de razões ocultas
Que se refletem nas sombras côncavas
Quando dobram as esquinas
Enquanto ágoras são erguidas
Dilatam-se vidas
Que unem literatura e física
Em linhas homéricas dionisíacas
Entre os que escolhem e não se identificam
Vivem pelas florestas de modo alternativo
Longe dos outros que decidem os motivos
Como metáfora que não se explica
O mundo em suas diferentes formas de vida.
...
...
(do livro "Depois do Rio" - lançamento 2016)
sexta-feira, 29 de julho de 2016
sexta-feira, 22 de julho de 2016
quarta-feira, 15 de junho de 2016
quarta-feira, 8 de junho de 2016
Impressões Borboecléticas
Trecho inicial do conto psicodélico "Ele, Madalena e Eu", do livro Impressões Borboecléticas (Ed. Fio Cultural) - em fase de produção:
Quando ele
abriu a porta, não se surpreendeu tanto com o que viu, mas se assustou.
Madalena deixou o vaso mais precioso embebido de um líquido nada harmônico,
envolto em uma não solução de ervas nem sempre daninhas. Será que era de
Madalena? Não ouso acreditar até agora... Está certo que ela era imprevisível e
nada autêntica, porém, mais isso? Não seria demais?
Pela sua história de vida (que conheço bem), insisto em defendê-la - a bela Madá - de tais acusações indecorosas. No entanto, fui eu a pessoa que disse que não colocaria a mão no fogo por ninguém. Será que nem por Madalena?
Afinal, qual era a minha relação de verdade com ela? Fui seu admirador, condutor
e protetor. Não ganhei nada em troca; somente boa noite quando já era
madrugada.
Parte da música que ainda será música...
Em qual ritmo?
...
Correr
Busca por compasso
Ritmo certo
Deixa que eu faço
Protesto
Salto obstáculos
Sucesso
Com quem eu falo?
...
quinta-feira, 24 de março de 2016
Piscianos de março
Março é o mês dos anjos que voam longe...
O
que mais fazem é mergulhar no turbilhão de emoções que a vida desperta a cada
dia. Sobrevivem até mesmo às águas que o mês transborda em sua homenagem.
O mar imenso
é para eles, que nadam muito e não morrem na praia.
Recorrem
às asas pra viver outros céus.
quarta-feira, 23 de março de 2016
CHUVAS DE MARÇO
As águas de março preparam os campos
Chegada de uma nova estação
Dos frutos a colher desejos
Palco de renovação
Do ciclo da vida que se repete
E abre novos caminhos.
Todo sonho verde é selva
Céu que se abre às transformações
Deleite é relva
Relva de inspirações
Pós chuvas, chuvas e chuvas
Águas levam mágoas
Palavras tornam-se fadas
Com boas intenções
Saída é porta de entrada
Atitude de habitar outros ânimos
Partidas em prol de chegadas
Um convite aos novos planos:
Que comecemos de vez o ano!
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
E
chega o dia em que o amor se torna prioridade e todos
os animais humanos, domésticos, selvagens, viajantes, voadores... possam se
completar e viver em paz num mundo verde, azul, multicolorido, repleto de longos
amigos, vida ética e justiça quando respeito, tolerância e compaixão forem
naturais, ao lado da fraternidade sincera de irmãos que não se importam com
qual religião, cor, partido, gênero, vida sexual ou time de futebol, confraternizando
de mãos dadas, corações abraçados, sabores da natureza, esporte, casas sóbrias,
calor, frescor, belezas, paisagens saudáveis, sem falsa modernidade, que é, na verdade,
viver com o que naturalmente temos sem fazer sofrer para comer, beber, brincar,
amar, sem utopias.
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