Depois de um algodão-doce lucideznógeno...
O sono do ópio é sonho; o sonho do ócio é fato fácil, mas não vale o que é frágil. Então, vou sonhar com os irônicos palhaços reais e terei o poder de deixá-los para trás, sem limitar o quanto vai chover sobre suas nobres maquiagens. (diz a mulher sentada na calçada da infâmia e cansada dos circos nonsenses de infância que insistem até hoje).
'Amanhã passo lá para acreditar com ela' e comer algodão-doce cor-de-rosa. (operesca infância insólita e atingível só nessas horas de mico). Nem sei de que cor de alma me visto. E com algodão não me curo. Limpo feridas agarradas aos novelos da vida.
Mas... vou trabalhar em alguma coisa amanhã.
E, nas nuvens crepusculosas, depositarei minhas esperanças possíveis de que estou errada, mesmo se nada serei.
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