quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Abri meu livro e o que estava escrito?

Abri meu livro e o que estava escrito?
Projeções que se repetem e objetivos a serem cumpridos.
O ano segue entre raios de sol e raios sem chuva
O vento leva para muitos lugares quem permanece de pé
Faz voar quando quer e decide onde parar.
Deita-se para bronzear enquanto nubla
E sua
Na fresca caminhada ao lado
Um mar insinuante é mais válido
Nesses tempos
De condicionar os ares de dentro
Em busca de paz e descobertas consonantes e musicais,
Há quem prefere o próprio sossego
De seu silêncio energizado por pensamentos
A ter raiva do tempo.
Na rua, o sorriso continua delirante
Férias são visões de quem procura
Ocupações, trabalhos, fartura
Da areia ao alto do morro – o corpo celeste esclarece o que os olhos não veem
Fases são esperadas e superadas
A vida motiva lutas desafiantes
Mal pagas a quem convém
Recompensas chegam mesmo atrasadas...
E aí brilham os que não se atêm.

Cenário ao Anoitecer - Muitos pensamentos vêm e se dispersam com essa brisa...
INÍCIO DEPOIS DO FIM

O peso da palavra fim faz remeter imediatamente ao começo; ou pelo desejo da volta, ou pelo consolo do novo, ou para deixar de lado – ou – resolver pendências desagradáveis, ou conseguir o que a chance ainda não chegou.
Mas nada tanto acaba assim. É preciso pensar nos próximos passos, criar ares de esperança, cultivar boas lembranças... E abrir os braços para o que (de bom) está por vir.
Apesar de ser só um dia depois de outro, sem nenhum indicativo de fim ou início, insistimos em fechar ciclos e chamamos de ano (s). Para muitos, vai muito além: Fim das aulas, início das férias, fim da casa velha, início da reforma, carro novo, roupa nova, vida nova.
Mas o que importa? Seremos outros ou os mesmos com sabores, delícias e desesperos?
E o ‘novo’ ano começa com os mesmos e variados sol e estrelas, mas com tanta vontade de novas pessoas e paisagens, vontade de sermos, quem sabe, melhores e mais felizes.
                                                         1/1/2015