O apropriado impróprio desapropriou a
propriedade da pedra preciosa e a tornou futuro do pretérito.
Não por acaso, a pedra preciosa se chama
vontade
À vontade para poucos de nós
Não por acaso, a pedra preciosa também se
chama desejo
À vontade para quase todos nós
Não por acaso, a pedra ainda se chama
virtude
À vontade para quase nenhum de nós
E, não por acaso, a pedra preciosa se
chama nós
pra quem tem voz
emaranhado de vontades, desejos e virtudes
apropriado
quando há futuro
desde o passado.
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