quinta-feira, 4 de julho de 2013

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É preciso mimos para ouvidos cansados de imagens acústicas de dias em que a obrigação impera sobre o sono tranquilo de melodias pacíficas e palco macio na noite até amanhecer... "here comes the sun" de mãos dadas com Frank Zappa, amigo do passado inseparável no presente e no churrasco do quintal das mangueiras que sombreavam a brisa de uma tarde inteira.
São novos os antigos planos repletos de mágica intenção. Estamos tentando ampliar os limites da imaginação e encontrar-a-dentro, no íntimo, o melhor dos mundos. Estamos sentindo impactos fracos e mobilizações do tempo. Sabemos redecorar os bons laços que desataram-se enquanto a fuga foi-se pura taça-delícia de um bom dia, luxuriante ao anoitecer.

O estopim da noite é a frase feita mais certa, devidà perturbação de beijos no portão. Permanecem conosco a falta de regras, a absorção de sistemas oníricos por onde se respirapasse. A convivência rara traz ainda sentido a tudo que não se larga, complica-se quando as mãos se esticam e cores aparecem depois de tantas batucadas e letras de obras que bem se acabaram.
Somos sorte, somos replays de jornadas de sonhos jung-anos que se passaram. E lá fomos nós, passando por várias avaliações, mas cumprimentados como se ocupássemos o mesmo lugar no espaço da ilógica existência de alguns que amam.
Quando ainda éramos magos, brilhava o tocos ao toque do tambor e cachaças aromatizadas. O sucesso de entrada sempre foi a amburana gelada e, mais tarde, as tranças desarrumaravilhadas que ajeitavam a passagem para o outro mundo.
Tempos literaturarte como borda a música entre outras artes com respiração inata de quem não sabe outro modo de viver. As plantações em outros momentos das notas ainda escoam ideias, cores, palavras e as imagens da época permanecem como retratos infindáveis atrás dos olhos que sabem ver.

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