Dentro de nós a sós (in) convictos
Laços desatados ou mais sólidos do que se pensa
Saudade dos passados e dos abraços previsíveis
... Ou não
Saudade até de ser maltratado no balcão.
Cliente sem os bares da vida.
O que se tem nas mentes em home office
Virtuais futuros do presente de incertezas
Romances em queda progressiva insólita
Volta aos velhos hábitos analógicos ou flertes tecnológicos
Um tanto aquecem a solidão que não me adormece.
Nosso amor de carne e plástico
É tesão entre duplos tecidos
Líquido inflamável
Enquanto me adapto a não ir
Além de meus pés descalços
Janelas abertas às distâncias e à reconciliação
E não me iludo mais
Burlo regras com cautela
Escolho trégua porque é preciso
Melhor ofegar de amor
A morrer de SUSto enquanto respiro.
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