Ao lembrar-me de dias espectrais
Entre beijos, bebidas, abraços e comidas
Música farta e cantos dos amigos.
Dançávamos sem olhar para os passos
Qualquer tropeço era engraçado
Escrevíamos poesia sem tantos pêsames
E nos abraçávamos todos os meses.
Dormir é descansar para acordar para a
vida
Que continua...
É abraçar o próprio travesseiro e ficar
mais esperto na rua.
Os dias de verão serão onde quisermos
Nas salas ou nas praias criadas por nós.
E como o teatro não para!
Textos correm as vontades de expressão e
interação
E se lançam em todos os lugares
Enquanto nos apresentamos pelos
celulares.
O pé de alecrim está crescendo
E diz a cada dia que segue o oposto
Do mundo que está morrendo.
A indignação veio sem autorização
Mas a humanidade não se recolherá
Ainda veremos a vida florir com novos
valores
E seremos cheiro de alecrim
Quando as ruas puderem nos recepcionar
E se encherem de verdade (s).
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