Hoje é dia de campanha
De quem vai e vem na
manha
Construindo novas causas,
trabalhando por quem não vê
Daí saem muitas prosas,
muitos contos e letras sem saber
Das fadas que plantaram
sem nascer
Não se sabe...
Se cumprirão os escritos,
se chegarão avisos quando não o der
Ou não o fizer – o que
prometeu
O mundo anda aflito,
querendo mudanças
Também nas esperanças
temidas
De que sejam ilusões ou
criações de quem quer vida.
O que se tem certeza é
dos conflitos
E dos desejos para
presentes e futuras gerações
Que sejamos menos ladrões
e possamos compartilhar o que a terra nos dá
E desta devemos cuidar
como se fosse nós mesmos
Seja do natural ou do
monumental que sustenta nossos pés
Sejamos fiéis às nossas
relações
Pois vamos nos encontrar
sempre em breve
Nas voltas que nos damos
sem mãos
Ou nos abraços seguindo
os mesmos chãos.
O que vai, volta
Pode ou não na contramão
Há quem releve quando não
serve
Há quem transforme em
missão
De qualquer forma vem em
ciclo
Devolve
Mudanças de outros
horizontes vistos
Nos chegam como se
tivéssemos ido
Nesse universo que é o
mesmo encontrar
O que estamos
Em nosso igual tempo
Tempo de retas, curvas e
relevos
Pensamentos minguados se desconsiderados
pelos que não me vejo
Sejam juntos ou separados
Não é ilusão ou só manha
e prosa
A terra é nossa!
A bondade e a maldade
também
Somos natureza, universo
e tempo
Somos abstratos
Livres ou presos se
comparados
Holisticamente
interligados
No que nos faz ou não bem
Recebemos em mútuos lados
Mas nunca, nunca, como ninguém.
Mas nunca, nunca, como ninguém.
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