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domingo, 2 de outubro de 2016

Campanha

Hoje é dia de campanha
De quem vai e vem na manha
Construindo novas causas, trabalhando por quem não vê
Daí saem muitas prosas, muitos contos e letras sem saber
Das fadas que plantaram sem nascer
Não se sabe...
Se cumprirão os escritos, se chegarão avisos quando não o der
Ou não o fizer – o que prometeu
O mundo anda aflito, querendo mudanças
Também nas esperanças temidas
De que sejam ilusões ou criações de quem quer vida.
O que se tem certeza é dos conflitos
E dos desejos para presentes e futuras gerações
Que sejamos menos ladrões e possamos compartilhar o que a terra nos dá
E desta devemos cuidar como se fosse nós mesmos
Seja do natural ou do monumental que sustenta nossos pés
Sejamos fiéis às nossas relações
Pois vamos nos encontrar sempre em breve
Nas voltas que nos damos sem mãos
Ou nos abraços seguindo os mesmos chãos.
O que vai, volta
Pode ou não na contramão
Há quem releve quando não serve
Há quem transforme em missão
De qualquer forma vem em ciclo
Devolve
Mudanças de outros horizontes vistos
Nos chegam como se tivéssemos ido
Nesse universo que é o mesmo encontrar
O que estamos
Em nosso igual tempo
Tempo de retas, curvas e relevos
Pensamentos minguados se desconsiderados pelos que não me vejo
Sejam juntos ou separados
Não é ilusão ou só manha e prosa
A terra é nossa!
A bondade e a maldade também
Somos natureza, universo e tempo
Somos abstratos
Livres ou presos se comparados
Holisticamente interligados
No que nos faz ou não bem
Recebemos em mútuos lados
Mas nunca, nunca, como ninguém.



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