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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Entre o filósofo, o poeta, o físico e o ermitão

Estavam todos abertos a uma boa discussão
O filósofo, o poeta, o físico e o ermitão
Viviam em agito interno estático sem obrigação alienada
Pensando em teorias de vida ou jantares suicidas
Nos lugares onde a angústia e a celebridade são visitas
Às futuras tentações já vencidas.

Muitos pensamentos
Erguidos sob o sol e à noite
Quando não mais se ouve defeitos de fabricação
A música é aliada de todos
Ondas se propagam nos sonhos e no desgosto de poucos
Conclusões surgem como urgem novas ideias
A solidão conduz ao inconsciente que se torna
Virada de copos e falência de traumas
Por vezes fúnebres nas associações reais.

Impreciso é o fantástico em ocasiões banais
Todos amam como animais poéticos
Que garantem inspiração aos loucos realistas
Deduzem, criticam e caçam estratégias
Muitas são benéficas e funcionam como ligas
Em situações que plainam sem invejas
Não se atêm aos pequenos dramas existenciais
Curvas dão volta na primeira impressão
Fica a malícia e o gosto pela autocrítica
A disseminar novas formas de subversão.

Vivem dia após dia na mente que sussurra
Daime paciência para demolir ditaduras
E levar vida de santo
Como quem se banha em água pura
No peito dos homens de branco
Daime calma e estômago de soprano
Que exalta o ronco da canção que não merece
Posições relativas de um observador que critica
Não considera o movimento do pensamento
Quântico e acelerado nos vocábulos
Que agem rápido em qualquer direção.

Micros os desejos não são
Exprimem sonhos ainda não conquistados
Vagam como reflexões que perduram
Em busca de razões ocultas
Que se refletem nas sombras côncavas
Quando dobram as esquinas
Enquanto ágoras são erguidas
Dilatam-se vidas
Que unem literatura e física
Em linhas homéricas dionisíacas
Entre os que escolhem e não se identificam
Vivem pelas florestas de modo alternativo
Longe dos outros que decidem os motivos
Como metáfora que não se explica
O mundo em suas diferentes formas de vida.

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